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quinta-feira, abril 22, 2004



E tudo ficou de luto... algo lindo morreu.

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música: bôa - Duvet
pensamento: "this is our last goodbye"

Æmitis :: 14:56 ::: (0) Apêndice-[s]

quarta-feira, abril 14, 2004

Diálogo No Silêncio


Vejo em cada rua de mim uma paisagem desconhecida. Moradas que não decoro e onde preciso de regressar mais tarde. Tarde. Tarde demais. Como me perco em tão vasto silêncio, em tão ruidosa solidão. Tão cego. Deambulo por dentro de veias e artérias, por entre os espaços entre as células sem nunca saber para onde me direcciono. Perco-me por não me ver em caminho algum.


Não estranhes esta confusão infantil de inicio de vida. Um dia tudo será simples em ser complexo.


Tento, juro que tento! Compreender a relatividade em que a vida encontra as suas certezas. Mas altera-se tão inesperadamente a luz por onde me guio. Altera-se a mão que a segura. O chão, o mesmo chão que piso e que sinto seguro, oscila quando menos espero. Oscila quando o espero. E caio, e levanto-me, e caio, e rastejo, e caio, e adormeço...


Não estranhes estares perdido. Um dia saberás como tudo é passageiro.


Cala-te! Não há espera! Não há tempo! Há questões e há procura. Não há espera!! E se desespero, se choro, se rompo a pele e rasgo o ar é porque vivo! Cala-te futuro que ainda não existes! Cala-te passado que já me criaste e partiste!


Descansa... amanhã será um dia diferente. Serás diferente.


Ouviste? Fui eu.


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música: Blood And Time - Deep Inside Of You
pensamento: Rest

Æmitis :: 02:59 :::

quarta-feira, abril 07, 2004

Amnésia


Escrevo a memória num caderno de folhas soltas... envelhecidas... amansadas pelo tempo. Não me pertence este caderno negro. Não o sinto meu. Não o recordo para além do passado. Só o vejo no presente. Escrevo a memória num caderno de folhas soltas... a caligrafia não é minha. Não a sinto minha. Não recordo tê-la aprendido, estudado, treinado, criado. Não existem linhas. As pontas das folhas estão dobradas, algumas só... Existem manchas... gotas caídas de dor líquida... Outras têm um perfume primaveril, feminino... Nada do que descrevo recordo. Nada do que escrevo recordo. Escrevo a memória num caderno que não me pertence e não me conhece. Sou um estranho em cada folha, um vagabundo em cada traço. Sou a face que se perde na ausência de recordação. Não viro páginas, não as preecho. Escrevo.


Escrevo sem tinta. Não sou. Não existo continuamente. Não recordo. Não respiro. Iludi-me e caí, sem realmente cair. Iludi-me. Não lembro a linha que percorro divagando, deambulando... Não recordo ser para além do passado. Não sou passado. Não sou presente. Não sinto. Escrevo. Não sou fantasma nem sonho. Escrevo a memória. Escrevo em cada presente que foge. Escrevo sem ver, sem sentir, sem ter memória. Escrevo em memória de não escrever.


Se não me lembro no passado, se o presente passa e não me dá o verbo, se não sei o que escrevo, se não penso com palavras, serei Deus? Não me recordo de o ser...


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música: 5ive - Synapse X 3: b. Telluric in Transudate
pensamento: "The past will often attack the present with the pain of your memories..."

Æmitis :: 04:44 :::

terça-feira, abril 06, 2004

A Sombra Que Te Cobre


Se eu te disser que estou vivo, tu acreditas?
Não chegará o som da minha voz? O calor da minha mão na tua face? Não será a minha sombra, que agora te cobre de negro, suficiente para me veres?


Se eu te disser que existo no teu mundo, tu acreditas?
Não chegarão todas as palavras que dolorosamente cravei em folhas de ar? Não será o rasto de um corpo enfraquecido pela dúvida que te contorna e envolve suficiente para me veres?


Se eu te disser que sou quem tu és, tu acreditas?
Como não consegues ver que estás de frente para o espelho que quebraste e que tantas vezes recriaste, peça a peça? Como podes continuamente insistir em desviar o olhar daquilo que te trará paz, certeza, conforto e sentido ao demasiadamente longo devaneio em que te encontras? Porquê tanta hesitação, tanto medo em simplesmente ver como és? Como pode ser a verdadeira textura, o real contorno do teu corpo pior do que o que vês reflectido nesse espelho deformado e sujo? Será pior que esse sentimento de repulsa que impede, noite após noite, batimento após batimento, passo após passo, que te cresçam asas?


Se eu te disser que não há mais nada a descobrir, tu acreditas?


Se eu te disser que não há nada, tu acreditas?


Se eu te sussurrar ao ouvido a melodia que tanto anseias, tu adormeces?...


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música: earthtone9 - Enertia 65800
pensamento: nem sempre o fundo é o fim

Æmitis :: 00:18 :::

segunda-feira, abril 05, 2004

Presença


Podia rasgar toda a memória em pedaços sem forma e sem matéria. Queimar cada recordação em fogo divino e purificador, nascer nas águas do Nilo e morrer crucificado. Viver novamente e criar-me novamente, com ferro, sangue e sonho; podia isolar a minha consciência e afastar toda e qualquer noção de existência, misturar-me no vazio e na clareza do absurdo que é ser; podia ser tudo o que agora não sou num só movimento: quebrar cada osso e reuni-los com uma perfeição diferente da anterior: criar-me, trabalhar-me, revolucionar-me, ver-me, conhecer-me, revolucionar-me de novo e ser a antítese do planeado; podia roubar outro casulo, outro hóspedeiro, outra carcaça moribunda e condenada; podia continuar igual, alternando sempre de vontade, de voz; podia..........................e ainda assim tu estarias comigo.


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música: earthtone9 - Ever You Say
pensamento: "all you have to do is speak"

Æmitis :: 23:55 :::

sábado, abril 03, 2004

Não-silêncio


Ondula na minha mente um som estranho que me perturba quando o silêncio do ar se revela. Não é melódico, não tem padrão, nem sequer tom... é um som que não soa. Existe. Eu sei que existe. Por muito que não me recorde, ele persiste. E posso gritar com o mais intenso dos sonhos, posso cortar o mais sensível dos nervos, posso até não-ser... que ele continuamente não-soa. Não é meu nem de outro alguém. Espalha-se por onde não pode e preenche o espaço entre os nadas. De tão estranho que é, todos o conhecem e poucos o sabem. De tão alto que é, ninguém o ouve.


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música: Neurosis - Prayer
pensamento: "your mind is as vast as the universe"

Æmitis :: 00:31 :::

sexta-feira, abril 02, 2004

Novo Fôlego


Após uma longa... eternamente longa pausa, regresso a este canto de líquida abstracção e estranheza. Adicionei a possibilidade de comentar os posts.


Visitem Monólogo A Dois para uma outra face.


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música: Eyes Of Fire - The End Result Of Falling...
pensamento: porém, ainda sinto os músculos atrofiados

Æmitis :: 13:00 :::

 

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