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segunda-feira, setembro 03, 2007

Cardiospecção


Tens as mãos no coração. Essas unhas de metáforas, meticulosamente afiadas, foram o instrumento necessário para cavares tão profundamente. Sempre sentiste que o coração batia mais depressa do que o teu peito queria fazer parecer, do que as tuas veias insistiam em contar. Então foste comprová-lo. Por entre o sangue derramado, por entre esses longos textos de confissões tardias, de fábulas ornamentadas com os mais requintados tecidos orientais, quiseste que te vissem reflectida. Tentaste, qual Narciso mais astuto, ver se o teu sangue te tinha com ele. E continuaste a enterrar as mãos no peito, mais profundamente. Antes que desaparecesses dentro de ti, desse teu corpo docemente violado, encontraste o que procuravas. Enrolaste os dedos entre a aorta pulmonar esquerda e o pulsante saco que te fez amar. Sentiste-te tão despida como nas noites em que te perdias nos olhos dele. Afastaste o sangue da memória e procuraste a música que te fez amar. Procuraste intensamente, tão intensamente que sentias os pés largarem-se do solo. Um esforço em vão, pois nada sentiste. Com as mãos no coração, esqueceste-te que um peito aberto sangra até morrer.








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música: ...
pensamento: os braços que nunca deste

Æmitis :: 23:56 ::: (0) Apêndice-[s]

 

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