<$BlogRSDUrl$> <body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5737216\x26blogName\x3dAbstranho\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://aemitis.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://aemitis.blogspot.com/\x26vt\x3d-3878423041297171753', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, agosto 18, 2005

Levantar Vôo A Rastejar


Há dias de céus cheios que transbordam até ao asfalto. Pequenas nuvens rasgadas circundam-te os passos e refrescam-te as pernas, nuas. Andas no teu lado reservado, impedindo que toda a ordem natural se inverta se tal não acontecer. Olhas para o outro risco horizontal que ninguém vê - aquele pintado de imberbe azul e que se oferece nas viagens de regresso a casa e nas tardes antecipadas.
Gestos desiguais e dois ou três que me parecem humanos. A consciente decisão de sucumbir em imersão no rasto do teu perfume é-me tão insuportável quanto inevitável. Sei que irás brincar inocentemente com uma agulha no centro da minha testa, picando-me só o suficiente e nunca o bastante. Eu irei mover-me para te beijar.
Depois, quando já não estivermos sós e o teu cabelo cair por completo, o vento irá destruir-nos as asas negras. Ficaremos sem a elegância nocturna com que passeávamos pelas varandas, com que nos atirávamos de cada uma. Não teremos mais silêncios, pois nada mais haverá que o silêncio. Vais desviar o olhar e queimar papel com tinta que enegrece o fogo. Vais virar as costas, quase saradas, e eu vou dormir de barriga para baixo, quase sarado. Há dias em que o céu cai, como folhas outonais, sempre que respiramos.



............::::::::::::::::::::::::::::::::::::


música: Mono - Error #9
pensamento: afinal não eras tu

Æmitis :: 03:58 :::

Comentários: Enviar um comentário

 

Ambiente Recorrente

Contacto

Cruzamentos

Memória

Informações