quinta-feira, novembro 25, 2004
Interlúdio
Este é um texto descontraído. Não tenho um objectivo subliminar, não tenho metáforas e analogias mascaradas. Se aparecer alguma, não é intencional. Sou apenas eu e o meu monólogo. Estou descontraído, permite que me repita.
Posso descrever o meu dia, a singular rotina de cada dia e cada dia e cada dia de dia em dia, sempre diferente. Mas não o vou fazer. Também não me serve de nada dizer algo que não vou fazer. Estou a preencher linhas apenas, permite que me distancie. Depois devolves-me a coerência e tudo mais, mas agora deixa-me ficar aqui... descontraído e a divagar.
Gosto de ver aquela veia mais saliente na parte superior da mão, entre o dedo anelar e o outro, mover-se de um lado para o outro enquanto mexo os dedos. Já te mostrei isto? Para a próxima interrompemos o comboio e vês. Não é nada de especial. Não consigo fazer aparecer moedas atrás da tua orelha, nem adivinhar a carta que tens dentro do bolso, mas é engraçado. A veia a mexer-se debaixo da pele... Enquanto escrevo, vejo-a.
Não esperes mais que isso mesmo.
Tenho uma música na cabeça que não consigo identificar.
Não esperes menos que isto mesmo.
Porra, agora tenho que sair.
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música: Opeth - Deliverance
pensamento: entrar de tarde
Æmitis :: 14:15 :::
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