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quinta-feira, maio 06, 2004

Memória E Nevoeiro


Só toquei em neve uma vez. Era pequeno, nem consigo determinar que idade tinha... nunca o consegui fazer. Lembro-me que era mais fria do que alguma vez imaginara. Não era leve como algodão ou suave como a minha almofada. Era gelada, molhada e agredia-me as mãos pálidas. Fui traído pela minha inocência e doeu. Nunca mais toquei em neve e ainda hoje, quando toco em gelo, lembro-me daquele dia longínquo. Acho que me vou supreender de novo...


Cada noção clara, cada conceito de perfeito entendimento provoca-me uma inquietação que não consigo compreender. Incerteza só. Errei em tanto e tantas vezes que só consigo duvidar. E se desta teia me conseguisse libertar tudo iria parecer estranho. Mais do que já parece. Estranho. E em todos os lugares familiares permaneço distante, como se existisse um segundo corpo atrás daquele que vejo, e esse sim, é definido e real. Nebulada realidade, nebulada pele... por vezes penso que consigo passar a mão pelo meu corpo sem o tocar, como uma criança que tenta apanhar uma branca núvem de fumo. Os meus olhos enganam-me. Eu engano-me. E erro. E é normal. E tenho conforto em compreender. Em não compreender. Se o nevoeiro subisse eu também me dissipava. Disso estou certo. Antitético viver... disso estou certo.


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música: Explosions In The Sky - Six Days At The Bottom Of The Ocean
pensamento: em doloroso sossego

Æmitis :: 19:16 :::

 

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