<$BlogRSDUrl$> <body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5737216\x26blogName\x3dAbstranho\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://aemitis.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://aemitis.blogspot.com/\x26vt\x3d-3878423041297171753', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

terça-feira, setembro 23, 2003

Memória Recorrente


Lembro-me de ver uns desenhos animados onde uma das personagens passou todo o episódio a tentar entrar para dentro do seu próprio umbigo. A minha inocência e imaturidade levaram-me a considerar aquele acto como uma simples insanidade "cartoonesca" como tantas outras e sem qualquer significado senão o de criar o absurdo, o ridículo e assim divertir. Hoje, depois de percorridos alguns passos na linha do tempo, aquela imagem de uma infância de olhar fixo no ecrã provoca-me uma torrente de pensamentos e assume um significado mais profundo e relevante que o de uma simples gargalhada. Ingénuamente não conseguira notar a força que tem a imagem de alguém a quere penetrar no seu próprio umbigo, a vontade desesperada de regressar ao útero, à caverna segura e intransponível onde o desconhecimento de tudo era o contacto com a paz, a tranquilidade e sossego do não saber que se é e se pode ser. O silêncio morre com o nascimento. O choro de um novo ser é o grito da morte. Há uma Pessoa que descobriu que esta dualidade vida/morte está invertida na nossa percepção ignorante e arrogante... nunca o absurdo se tornou tão claro e racional.
E assim, com este aparentemente inocente resto de infância a minha espiral de reflexão avançou mais um pouco. Espero que pelas suas paredes consiga absorver o que me irá fazer mover...viver...


............::::::::::::::::::::::::::::::::::::


música: Neurosis - Crawl Back In
pensamento: se pudesse escolher nascer de novo, será que o faria?

Æmitis :: 01:30 :::

 

Ambiente Recorrente

Contacto

Cruzamentos

Memória

Informações